Alquimia

Alquimia:
A palavra alquimia, AL-Khemy, vem do árabe e quer dizer "a química". Esta ciência começou a se desenvolver por volta do século III a. C. em Alexandria, o centro de convergência da época e de recriação das tradições gregas, pitagóricas, platônicas, estóica, egípcias e orientais.
A alquimia deve sua existência à mistura de três correntes: a filosofia grega, o misticismo oriental e a tecnologia egípcia. Obteve grande êxito na metalurgia, na produção de papiros e na aparelhagem de laboratório, mas não conseguiu seu principal objetivo: a Pedra Filosofal. A filosofia Hermética era um dos seus alicerces, assim também como partes de Cabala e da Magia.
A simples observação da natureza parece ter feito os alquimistas perceber o que hoje reza a física quântica: tudo no universo está interligado. O médico suíço Philippus Paracelsus, por exemplo, ficou famoso por curar as pessoas a partir dessa visão holística. Ele recorria a conceitos da alquimia, como o de que o sal, o mercúrio e o enxofre estão presentes em tudo o que existe, inclusive dentro do homem.
Um alquimista, normalmente, era também um médico, filósofo e astrólogo, tal como Paracelso, Alberto Magno, Santo Agostinho, Frei Basílio Valentim e tantos outros grandes Mestres hoje conhecidos pelas suas obras reputadas de verdadeiras.

A alquimia resume-se em três fundamentos:
  1. Transformar os metais chamados inferiores (principalmente o mercúrio e o chumbo) em ouro e prata, metais tidos como superiores;
  2. Preparar uma panacéia que cure as enfermidades humanas conserve e devolva a juventude e prolongue a vida - a Medicina Universal ou o Elixir da Longa Vida;
  3. Conseguir a transformação espiritual do alquimista, de homem caído em criatura perfeita.